quarta-feira, dezembro 21, 2011

Congresso aprova Plano Plurianual 2012-2015

 




Emendas aceitas pelo relator, senador Walter Pinheiro (PT-BA), acrescentaram R$ 102 bilhões à proposta inicial. Ações sociais foram contempladas pelo substitutivo aprovado.

O Plenário do Congresso aprovou, nesta terça-feira, o substitutivo da Comissão Mista de Orçamento ao projeto do Plano Plurianual (PPA) 2012-2015. O texto acrescenta R$ 102 bilhões em emendas à redação original, que prevê gastos de R$ 5,4 trilhões nos próximos quatro anos. A matéria, aprovada com adendos do relator, senador Walter Pinheiro (PT-BA), será enviada à sanção presidencial.
Segundo o relator, como esse plano é um instrumento de planejamento, o Parlamento deve lidar com ele sob esse parâmetro. “Elaboramos um PPA que não é só do governo ou da oposição, mas é do Brasil. Ele terá programas temáticos, com grandes empreendimentos detalhados”, afirmou.
Nos quatro anos, está previsto R$ 1 bilhão a mais para aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde (SUS). A Telebrás terá outros R$ 2 bilhões a mais para gerenciar o Plano Nacional de Banda Larga. Já o programa de combate ao crack terá mais R$ 400 milhões. O setor do turismo contará com cerca de R$ 500 milhões a mais que o previsto originalmente.
Para os aeroportos, o PPA reserva R$ 3,2 bilhões no período 2012-2015. Na educação superior, para ampliação e adequação – inclusive de hospitais universitários – o texto estima R$ 2,6 bilhões. O transporte ferroviário terá R$ 8 bilhões.
Walter Pinheiro ressaltou que o Congresso receberá anualmente relatório de acompanhamento da execução do PPA, que poderá ser analisado não só pela Comissão Mista de Orçamento como pelas comissões permanentes das duas Casas.
(Agência Câmara)

Municípios pequenos terão investimentos em água e esgoto da ordem de R$ 2,2 bilhões



PAC Funasa vai reunir prefeitos em Brasília nesta quarta-feira (21).

Nesta quarta-feira, (21), a partir das 11h, no Salão Nobre do Palácio do Planalto ocorrerá a cerimônia para as assinaturas de contratação das obras de saneamento pelo Programa de Aceleração do Crescimento, da Fundação Nacional de Saúde (PAC-Funasa), com a presença da presidenta Dilma Rousseff, da ministra Gleisi Hoffmann, além de outras autoridades.

De acordo com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) divulgado este mês, o resultado da segunda fase do processo seletivo do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). Segundo a Funasa, foram relacionados 1.013 municípios que serão atendidos com recursos da instituição para a realização das obras de abastecimento de água, esgotamento sanitário e esgotamento sanitário / solução estática.
A Funasa informa que com esse número, chega a 3.113 o total de cidades brasileiras com menos de 50 mil habitantes beneficiadas com algum tipo de ação da Funasa juntamente com o programa PAC 2. De acordo ainda com a instituição, a seleção dos projetos apresentados foi realizada a partir da deliberação do Grupo Executivo do Programa de Aceleração do Crescimento (Gepac), instituído pelo Decreto n° 6.025, de 22 de janeiro de 2007.
O deputado federal André Vargas (PT-PR), que irá acompanhar os prefeitos nesta cerimônia, ressalta a importância dos projetos para os municípios, já que os investimentos têm altos valores e serão aplicados em áreas que são importantíssimas para a saúde e bem estar da população.
O deputado alerta ainda aos municípios sobre o prazo para contratação dos projetos de engenharia selecionados - 29 de fevereiro de 2012. “O municípios devem ficar atentos aos prazos e as exigências de documentação”, reforçou Vargas.
Segunda fase
A segunda fase do PAC 2, estabelecida pelo Governo Federal, abrange o período de 2011 a 2014. E a Funasa participa do PAC por meio de ações de abastecimento de água, esgotamento sanitário (soluções coletivas e estáticas) e elaboração de projetos de abastecimento de água e esgotamento sanitário.
Além dos municípios brasileiros com menos de 50 mil habitantes, a Funasa também beneficia comunidades rurais, quilombolas e aldeias indígenas, com destaque para o abastecimento de água.
De acordo ainda com a instituição, os recursos previstos para o PAC Funasa são da ordem de R$ 4 bilhões. Nesta primeira etapa de seleção serão disponibilizados R$ 2,2 bilhões para o período de 2011 e 2012. Somente as ações de investimento previstas para o Semiárido totalizam R$ 222,2 milhões.
A instituição também informou que com a finalidade de aumentar a execução do PAC 2, adotou mudanças estruturais nos critérios para aprovação dos projetos e das obras, proporcionando uma maior qualificação de todo o processo. Essas mudanças abrangeram a capacitação específica de seu corpo técnico em Brasília e nas Superintendências Estaduais (Suest’s).
(Fabrícia Neves – Portal do PT)

Crianças da rede pública de ensino em São Paulo receberam material de cunho claramente racista

O Tribunal de Justiça de São Paulo condenou o governo estadual a pagar R$ 54 mil emindenização por ato de racismo. De acordo com a ação por danos morais, movida pela advogada Maria da Penha Guimarães, uma unidade de ensino distribuiu material pedagógico com conteúdo discriminatório.
Segundo os autos, a professora, “a pretexto de desenvolver a criatividade de seus alunos da2ª série do ensino fundamental”, distribuiu o seguinte material (fls 14/17):
"Redação 8
Uma família diferente
A família lá no céu
Era uma vez uma família que existia lá no céu.
O pai era o sol, a mãe era a lua e os filhinhos eram as estrelas. Os avós eram os cometas e o irmão mais velho era o planeta terra.
Um dia apareceu um demônio que era o buraco negro.
O sol e as estrelinhas pegaram o buraco negro e bateram, bateram nele.
O buraco negro foi embora e a família viveu feliz.
"Criação de texto
Assim como André, invente uma família diferente.
Conte:
a) quais são os membros dessa família;
b) onde ela vive;
c) como ela vive.
1. Desenhe a família diferente que você inventou.
2. Escreva um texto dizendo como é a família diferente. Invente um título." (fl. 17).
"UMA FAMÍLIA COLORIDA
Era uma vez uma família colorida. A mãe era a vermelha, o pai era o azul e os filhinhos eram o rosa.
Havia um homem mau que era o preto.
Um dia, o preto decidiu ir lá na casa colorida.
Quando chegou lá, ele tentou roubar os rosinhas, mas aí apareceu o poderoso azul e chamou a família inteira para ajudar a bater no preto.
O preto disse:
--- Não me batam, eu juro que nunca mais vou me atrever a colocar os pés aqui. Eu juro.
E assim o azul soltou o preto e a família viveu feliz para sempre.

terça-feira, dezembro 20, 2011

Mulheres debatem ações para promover autonomia e igualdade de gênero

3ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres reune 2 mil mulheres em Brasília

Mais de duas mil participantes – entre elas representantes petistas – reuniram-se por quatro dias em Brasília para debater políticas públicas

Mais de duas mil mulheres se reuniram em Brasília durante a 3ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, realizada nos dias 12 a 15 de dezembro. O encontro reuniu representantes de todos os estados, escolhidas em conferências estaduais e municipais, para debater políticas públicas que promovam igualdade de gênero e autonomia para as mulheres.
“As delegadas confirmaram a importância de um conjunto de políticas que configure o programa nacional de autonomia econômica, financeira e pessoal das mulheres brasileiras”, afirmou a ministra Iriny Lopes, da Secretaria de Políticas para as Mulheres.
As resoluções votadas e aprovadas durante a Conferência serão sistematizadas, compiladas e conduzidas pelo Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM) e pela Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) aos órgãos compatíveis e competentes.
As mulheres petistas também participaram da Conferência. De acordo com a Secretaria Nacional de Mulheres do PT, Laisy Morière, a reforma agrária e as políticas para promoção da independência financeira das mulheres são pontos fundamentais para o avanço da igualdade de gêneros no país.
“Vamos criar uma rede para que as mulheres possam ser inserir no mercado de trabalho, primeiro de maneira digna. Segundo, ganhando o mesmo valor que ganha um homem para que ela possa ter sua autonomia econômica, política, social e cultural, e que ela possa cada vez mais intervir na sociedade” explicou Laisy.
Presidenta Dilma e a chilena Michelle Bachelet participaram da abertura
A abertura da Conferência teve a presença da presidenta Dilma Rousseff e da ex-presidenta do Chile, Michelle Bachelet, que atualmente é a diretora-executiva da ONU Mulheres. 
Confira o áudio completo do discurso da presidenta Dilma e de Michelle Bachelet.

  Dilma Rousseff fala na 3º Conferência de Mulheres Clique no link para ouvir a RádioPT ptbrasil

(Jamila Gontijo - Portal do PT e Apolos Neto - RádioPT)

Vereadores tentam novo golpe contra Vilagra

Vereadores vão tentar novamente cassar prefeito petista, mesmo sem provas de seu envolvimento no caso Sanasa
A Comissão Processante (CP) da Câmara de Campinas, que apura as responsabilidades do prefeito Demétrio Vilagra (PT) no Caso Sanasa, vai pedir a cassação do mandato do petista por quebra de decoro. Desde que assumiu a Prefeitura pela primeira vez, em 23 de agosto, o petista tem sido alvo de uma tentativa de golpe político dos vereadores de Campinas, que buscam de todas as formas tirar Vilagra da Prefeitura.
Vilagra é acusado de suposto envolvimento no desvio de verba em contratos da Sociedade Abastecimento de Água e Saneamento S/A (Sanasa), um dos motivos que levaram à cassação do então prefeito Helio de Oliveira Santos (PDT).
Os parlamentares integrantes da Comissão insistem na cassação de Vilagra, mesmo sem provas do envolvimento do petista no caso. O novo argumento usado para tentar cassar o político é que desde que assumiu o cargo de prefeito não teria tomado nenhuma atitude em relação às irregularidades.
A leitura do relatório final da Comissão Processante começa na próxima terça-feira (20), às 9h, no Plenário.
Em seu blog, Demétrio Vilagra divulgou uma nota se posicionando sobre o assunto:
Fui notificado agora no final da tarde sobre o parecer final da Comissão Processante da Câmara Municipal de Campinas, que recebi com a integridade de quem tem a consciência limpa e já apresentou sua defesa à Justiça, aos vereadores e principalmente à população de Campinas.
Nestes poucos meses em que estou à frente da cidade, viramos a página da crise, resgatamos as finanças do município, aumentamos a transparência dos atos públicos e reduzimos contratos da prefeitura em mais de R$ 10 milhões, possibilitando grande economia ao município.
Além destas ações administrativas de grande relevância, criamos a procuradoria e a controladoria do município, o decreto que proíbe toda forma de nepotismo, o código de conduta do funcionário público e o portal da transparência. Todos os compromissos que assumi perante a população em meu primeiro dia de governo estão sendo integralmente cumpridos.
Em meio a uma acusação mentirosa e sem provas contra minha pessoa, feita por um réu confesso que tenta escapar de uma punição por ter roubado e se lambuzado com dinheiro público, coloquei Campinas e a população da cidade à frente de quaisquer interesses de quem quer que fosse.
Tenho a convicção de que fiz – e pretendo continuar fazendo – todo o possível para retribuir a confiança depositada em mim pelos eleitores com humildade, honestidade, simplicidade e o trabalho sério de alguém que ama e trabalha por esta cidade há mais de quatro décadas. É com esta certeza que enfrento o julgamento político que os vereadores da cidade farão nos próximos dias.


Por Cecilia Mantovan, Portal Linha Direta

Prefeito de Campinas é acusado por ações anteriores a sua gestão


Câmara de Vereadores de Campinas não está dando direito básico
da presunção da inocência, afirma líder petista.
Lideranças dos movimentos sociais e partidos políticos estão unidas contra a cassação de Demétrio Vilagra (PT), o prefeito de Campinas. A Câmara deve votar o caso ainda esta semana.
O vereador e presidente do diretório municipal do PT, Josias Lech, afirma que a postura é de respeito ao legislativo, e busca apoio na câmara municipal para que o pedido seja arquivado.
“O processo de cassação aberto contra o prefeito Demétrio”, explica Josias Lech, decorre de uma crise política administrativa, iniciada enquanto Hélio de Oliveira Santos ainda era o prefeito (PDT), que foi cassado em 20 de agosto de 2011, pela câmara municipal de vereadores. Josias explica que há um julgamento que responsabiliza o prefeito Demétrio pelas ações do prefeito anterior. “Estamos lutando, mostrando que a cidade está sendo bem administrada, que está tendo uma relação institucional com o Governo Federal, muito positiva e que deve ser mantida nesta administração”, ressalta Josias Lech.
Para Josias Lech, as acusações não respeitam os preceitos constitucionais básicos da presunção de inocência, que estabelece que quem acusa, precisa provar.
Em seu blog, Demétrio lamentou o processo, e falou sobre sua inocência. Leia abaixo o que escreveu o prefeito Demétrio.
“Fui notificado agora no final da tarde sobre o parecer final da Comissão Processante da Câmara Municipal de Campinas, que recebi com a integridade de quem tem a consciência limpa e já apresentou sua defesa à Justiça, aos vereadores e principalmente à população de Campinas.
Nestes poucos meses em que estou à frente da cidade, viramos a página da crise, resgatamos as finanças do município, aumentamos a transparência dos atos públicos e reduzimos contratos da prefeitura em mais de R$ 10 milhões, possibilitando grande economia ao município.
Além destas ações administrativas de grande relevância, criamos a procuradoria e a controladoria do município, o decreto que proíbe toda forma de nepotismo, o código de conduta do funcionário público e o portal da transparência. Todos os compromissos que assumi perante a população em meu primeiro dia de governo estão sendo integralmente cumpridos.
Em meio a uma acusação mentirosa e sem provas contra minha pessoa, feita por um réu confesso que tenta escapar de uma punição por ter roubado e se lambuzado com dinheiro público, coloquei Campinas e a população da cidade à frente de quaisquer interesses de quem quer que fosse.
Tenho a convicção de que fiz – e pretendo continuar fazendo – todo o possível para retribuir a confiança depositada em mim pelos eleitores com humildade, honestidade, simplicidade e o trabalho sério de alguém que ama e trabalha por esta cidade há mais de quatro décadas. É com esta certeza que enfrento o julgamento político que os vereadores da cidade farão nos próximos dias”.
(Gustavo Toncovitch e Gustavo Serrate – Portal do PT)

segunda-feira, dezembro 19, 2011

Mamãe Noel distribui brinquedos no jardim São Cristovão

 
No último sábado (18/10) ocorreu mais uma festa do Natal das Crianças do Jardim São Cristóvão, na Igreja São Benedito.
As famílias e crianças assistidas pela paróquia tiveram um dia um dia especial com brincadeiras, refrigerantes, pipoca, bolo e muito presente patrocinado pela Mamãe Noel Sandra Laura.
O momento mais esperado do dia é a chegada do Papai Noel que fez a distribuição das famosas “sacolinhas” com presentes para criançada.
Dentro das “sacolinhas”, diversos tipos de presentes doados pela Sandra Laura. Durante o evento foi feita uma fala de conscientização no combate ao mosquito transmissor da dengue.
Para encerrar foi formada uma grande roda, com todos de mãos dadas, orando em “despedida” ao bom velhinho.
“É um momento de todos manifestarem solidariedade para renovar as esperanças das crianças que são o futuro da nossa sociedade”, disse Sandra Laura
Sandra Laura também vai fazer a distribuição até o Natal em outros bairros da região, pois enquanto milhares de pessoas lotam shoppings e lojas de rua com os pensamentos voltados para as trocas de presentes, a ceia e as bebidas para o brinde de fim de ano, existem espalhados pessoas interessadas principalmente em ajudar quem precisa.
“Se cada um fizer a sua parte, acredito que possamos ter um mundo melhor. Arregaçamos as mangas e conseguirmos entregar todos os brinquedos. É muito legal ver a felicidade das crianças, aí a gente vê que todo o esforço valeu a pena!”

sexta-feira, dezembro 16, 2011

Dilma promete tolerância zero contra corrupção e ingerência de partidos

Na primeira edição de seu mandato do tradicional café da manhã com jornalistas que cobrem o Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira (16) que terá tolerância zero com a corrupção ao longo de seu governo e não permitirá a ingerência de partidos políticos da base aliada na composição do ministério. Descontraída, mas sem perder a forma enfática de falar, a presidente repetiu três vezes a frase sobre sua disposição contra malfeitos.
“O meu governo não tem nenhum compromisso, não tem nenhum compromisso, não tem nenhum compromisso com práticas inadequadas de corrupção. Será tolerância zero contra isso. Vou adotar melhores critérios de governança e não vou admitir que nenhum partido político se intrometa nas relações de governo”, afirmou a presidente. Dilma afirmou que não pretende fazer uma reforma ministerial ampla, tampouco excluir algumas pastas. “Há ministérios com responsabilidades imensas do ponto de vista político, como o ministério das Políticas para as Mulheres ou do da Igualdade Racial”, exemplificou.
Sobre as denúncias de corrupção que levaram à demissão de seis dos sete ministros que deixaram seu governo ao longo do ano, a presidente disse que sentiu a saída de alguns, que seriam muito capazes. Ao comentar as recentes acusações contra o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, a presidente disse que as denúncias não dizem respeito a práticas ocorridas em seu governo. Perguntada se não seria o mesmo caso do ex-chefe da Casa Civil Antonio Palocci, Dilma afirmou que foi Palocci quem quis deixar o governo.
Sobre as demissões, Dilma afirmou que não fará uma “caça às bruxas”. “Não quero que se faça uma caça às bruxas. Já se viu isso em outros países e não dá certo, não se leva a boa coisa. Não acho isso bom para um país que deu tantos passos democráticos como o nosso”, defendeu a presidente.
Perpassando uma série de programas lançados ao longo de seu governo, Dilma ressaltou a necessidade de melhorar a máquina pública, dando um choque de qualidade no serviço público. “Temos que profissionalizar o Estado brasileiro. Nenhum país do mundo, nem a China, avançou sem reformar o Estado”, defendeu

PT transforma o Brasil na 6ª potência mundial

Brasil ultrapassou o Reino Unido, avança a "Eco...nomist Intelligence Unit", empresa de consultadoria pertencente ao grupo da revista "The Economist".
O Reino Unido já não é a 6ª maior potência económica do mundo, tendo sido ultrapassado pelo Brasil, que passou a ter este ano o sexto maior produto interno bruto (PIB) medido em dólares à taxa de câmbio corrente.
A informação é da empresa de consultadoria britânica Economist Intelligence Unit (EIU), confirmando assim, e antecipando, as previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI) para 2011.
Tanto o FMI como a EIU e o Business Monitor International (BMI) haviam previsto que o Brasil ultrapassaria até ao final do ano o Reino Unido, passando a ocupar o lugar de sexta maior economia mundial.
De acordo com as projeções da EIU, o Brasil perderá a 6ª posição para a Índia em 2013 mas voltará a recuperar o lugar no ranking em 2014, ano do Mundial de Futebol, ao ultrapassar a França.
PIB cresce acima dos países ricosA diferença do PIB estimado para o Brasil até ao final do ano - 2,44 mil milhões de dólares (mesmo considerada a redução da projeção de crescimento de 3,5% para 3%) e o PIB do Reino Unido (2,41 mil milhões, com crescimento de 0,7%) é de 1,2%, diferença que poderá facilmente triplicar.
A EIU refere que o Brasil continuará a subir no ranking das grandes potências, de modo a que até ao fim da década - de acordo com as projeções - o PIB brasileiro será maior do que o de todos os países europeus.
Segundo o "The Word Economy", de Angus Maddison, em 1820 o PIB britânico, sem as colónias, era 12,4 vezes maior do que o do Brasil; em 1870 era 14,3 vezes superior; e em 1913, 11,7 vezes mais elevado.
Em 2009, o PIB do Brasil ultrapassou os do Canadá e Espanha, passando a ser o oitavo do mundo, e em 2010 ultrapassou o de Itália.
 

Dilma prevê crescimento de 5% para PIB em 2011

A presidente Dilma Rousseff previu para 5% o crescimento do PIB brasileiro em 2011. A previsão coroou uma longa explanação sobre a situação econômica brasileira, durante o café da manhã com jornalistas que cobrem o Palácio do Planalto, na manhã desta sexta-feira (16). Dizendo-se otimista com o Brasil, Dilma acredita que a taxa de inflação deste ano fará uma “curva suave” e ficará sob controle.
“A minha meta é de 5%. Não sou otimista com o Brasil por conta do meu ofício. Sou otimista porque acho que tivemos o cuidado de tomar medidas de precaução contra a crise”, defendeu, citando medidas de redução de impostos e de incentivo ao empreendedorismo como exemplo. “Todos os países estão fazendo isso. Na França, a proteção à economia será o tema da campanha presidencial. Nos Estados Unidos, o governo também está fazendo”.
Dilma defendeu que o país tem reservas para enfrentar a crise, além de margem de manobra na política monetária para fazer frente às dificuldades. “Aqui há oportunidade de investimento, estamos em franca expansão. A demanda reprimida do povo brasileiro é uma das coisas mais fortes. O povo foi instigado a consumir durante anos, até pelos meios de comunicação”.
A presidente comentou mudanças que fez em uma série de programas do governo. No Minha Casa, Minha Vida, Dilma afirmou que foram revistos os preços dos imóveis, que estariam desnivelados em relação ao preço da terra no Brasil. “Também mudamos os projetos, aumentando o tamanho das janelas e colocando azulejos em toda a cozinha”, citou como exemplo. Prometeu informatizar até março todos os estudos de viabilidade, projetos básicos e executivos das obras de rodovias. “Mantivemos o nível de investimento de 2010, até um pouco mais”, afirmou.

Avaliação positiva do governo Dilma aumenta, mostra pesquisa CNI/Ibope


A presidenta concedeu entrevista coletiva durante café da manhã.
Clique no player e ouça a íntegra ao final deste texto.
O percentual de entrevistados que avaliam o governo Dilma Rousseff como ótimo ou bom aumentou de 51%, em setembro, para 56%, em dezembro – mesmo índice registrado em março.
Para 32%, a gestão atual é regular, ante 34%, e 9% a consideram ruim ou péssima, ante 11%. Os dados fazem parte da pesquisa encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) ao Ibope.
As expectativas positivas (ótima ou boa) em relação ao resto do mandato também melhoraram, de 56%, em setembro, para 59%, em dezembro. O índice dos que acreditam que o restante do governo será regular diminuiu de 26% para 24% e o dos que esperam que será ruim ou péssimo caiu de 11% para 10%.
Segundo a pesquisa, 72% da população aprovam a maneira de Dilma governar, praticamente o mesmo índice registrado em setembro (71%) e 21% a desaprovam, igual ao registrado em setembro. Os demais não responderam ou não souberam responder.
O levantamento aponta que 68% disseram que confiam na presidenta Dilma e que 26% não confiam, os mesmos índices verificados na pesquisa anterior.
O percentual de entrevistados que consideram o governo Dilma melhor do que o do seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, caiu de 15%, em setembro, para 12% em dezembro. Para 57%, o governo é igual ao de Lula, ante 55%, e 28% o consideram pior, ante 26%.
A pesquisa foi feita entre os dias 2 e 5 de dezembro, com 2.002 entrevistados em 142 municípios. A margem de erro é 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
(Juliana Andrade - Agência Brasil)

Brasil Sem Miséria superou todas as metas

 A estratégia central do plano atinge mais de 50% da meta de localizar 800 mil famílias extremamente pobres até 2013. Dessas, 325 mil já recebem o Bolsa Família
Ao completar seis meses, o Plano Brasil Sem Miséria (BSM) fecha o ciclo de pactuação com os 26 estados e o Distrito Federal (DF) para o desenvolvimento de ações voltadas à superação da extrema pobreza. No evento de assinatura de compromisso com os governadores do Centro-Oeste, nesta sexta-feira (16), a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, destacou as principais realizações do plano nesse período.
Desde junho, o BSM já localizou 407 mil famílias em situação de miséria. Assim, a busca ativa – estratégia central do plano – atinge mais de 50% da meta de localizar 800 mil famílias extremamente pobres até 2013. As famílias foram incluídas no Cadastro Único de Programas Sociais. Dessas, 325 mil já recebem o Bolsa Família.
A localização e inclusão no Cadastro Único das famílias extremamente pobres são feitas por meio da busca ativa, o que possibilita que elas passem a ser beneficiárias das diversas ações do BSM como programas de transferência de renda, de inclusão produtiva e acesso a serviços públicos.
Bolsa Família – O Brasil Sem Miséria também reforçou a garantia de renda. Além do reajuste dos benefícios do Bolsa Família, 1,3 milhão de crianças e adolescentes foram incluídos no programa, o que foi possível graças à ampliação de três para cinco benefícios por família para filhos de até 15 anos.
Outra novidade foi a criação dos benefícios à gestante e à nutriz. Hoje, 92 mil nutrizes e 25 mil gestantes recebem benefício de R$ 32 do Bolsa família. As medidas fizeram com que o valor médio do benefício do Bolsa Família passasse de R$ 96 para R$ 119,83.
Em consequência do BSM, oito estados – Amapá, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia e São Paulo – e o DF estão integrando seus programas de transferência de renda ao Bolsa Família. Assim, 3,5 milhões de beneficiários receberão complementação aos valores do Bolsa Família, o que vai elevar a renda das famílias mais pobres.
Inclusão produtiva – A ministra apresentou os resultados da inclusão produtiva, que busca melhorar as condições de vida das famílias em situação de extrema pobreza. Na área rural, 37 mil famílias estão recebendo assistência técnica nos nove estados do Nordeste por meio do Brasil Sem Miséria. O plano também distribuiu 375 toneladas de sementes a agricultores extremamente pobres do Semiárido.
A região também foi contemplada com o programa Água para Todos, que integra o Brasil Sem Miséria. Em 2011, o governo investiu na instalação de 315 mil cisternas, das quais 84,7 mil já foram entregues e 68,8 mil estão em construção. Outras 161,7 mil foram contratadas.
A inclusão produtiva rural permitiu a inclusão de 82 mil agricultores no Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA). As compras públicas garantem renda aos agricultores e alimentos de qualidade para pessoas em situação de vulnerabilidade.
Outra conquista do BSM foi a parceria com as redes privadas de supermercados para comercialização de produtos da agricultura familiar e contratação de trabalhadores na rede varejista.
O Brasil Sem Miséria incentiva ainda a conservação ambiental por meio do programa Bolsa Verde. Os agricultores que desenvolvem atividades em áreas de preservação federais passaram a receber benefício trimestral no valor de R$ 300, além do Bolsa Família. Até agora, 9,2 mil famílias já receberam a primeira parcela do Bolsa Verde. Em janeiro de 2012, mais 6,8 mil famílias receberão o benefício.
Pronatec – O plano também apoia a inclusão produtiva urbana, para gerar ocupação e renda para pessoas em situação de extrema pobreza entre 18 anos e 65 anos. O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) Brasil Sem Miséria – aprovado recentemente – destinou 61 mil vagas em cursos de qualificação em mais de 160 municípios numa primeira fase. Outras 10 mil serão oferecidas pelo Mulheres Mil, em um total de 71 mil vagas em ambos os programas.
Os cursos, nas áreas de construção civil, serviços, hotelaria, comércio, indústria, bares, restaurantes e cuidados com idosos, entre outros, começam a partir de janeiro de 2012. Até 2014, serão oferecidas um total de 1 milhão de vagas por meio do Pronatec.
O Brasil Sem Miséria também já beneficiou 117 mil empreendedores formais e não formalizados com ações de assistência técnica, capacitação e formalização.
Serviços públicos – O acesso da população em situação de extrema pobreza aos serviços de saúde, educação e assistência foi ampliado e redirecionado com o plano. O Programa Mais Educação priorizou ações para 5,3 mil escolas com maior número de beneficiários do Bolsa Família. Com isso, 1 milhão de alunos serão beneficiados.
Na saúde, o governo priorizou a instalação de 2.122 novas unidades básicas em áreas com maior concentração de extremamente pobres. O plano contabiliza ainda a formação de 563 novas equipes do Brasil Sorridente, cem novas unidades móveis de atendimento odontológico e a entrega de 239,5 mil próteses dentárias. Também foram criadas mais 427 equipes do Saúde da Família.
O plano expandiu ainda os serviços de assistência social. Foram criadas 1.132 equipes volantes nos Centros de Referência da Assistência Social (Cras). Também houve aumento da cobertura de serviços em 197 Cras e a seleção de municípios para construção de 34 novos Cras e 27 novos Centros Especializados da Assistência Social (Creas).

Plano Nacional de Cultura define 53 metas

Logo após anunciar as 53 metas do Plano Nacional de Cultura (PNC) para os próximos oito anos, a ministra da Cultura, Ana de Hollanda, disse que cumpri-las será um desafio que vai exigir mais recursos públicos para o setor. Embora o ministério ainda não saiba quanto dinheiro será necessário para tirar todas as propostas do papel, a ministra explicou que, caso necessário, elas serão revistas para se adequar à evolução da economia brasileira no período.
“Claro que tudo isso é adaptável à realidade. Se alguma meta se tornar inviável, iremos rediscuti-la. Ninguém tem bola de cristal. Este é um processo”, disse a ministra, ao comentar a possibilidade de as metas não se concretizarem, principalmente as que preveem maior aporte de recursos públicos para o setor. “Vai sair do papel. Claro que vai. Toda a política desenvolvida pelo ministério se apoia nestes compromissos, nestas metas”.
Resultado de meses de debates com a sociedade, as metas refletem, segundo a própria ministra, “o esforço coletivo para assegurar o total exercício dos direitos culturais dos brasileiros, independentemente de situação econômica, localização geográfica, origem étnica ou idade. “Esta é a primeira vez, em quase 30 anos de existência, que o ministério tem objetivos planificados a partir da discussão com a sociedade”, afirma Ana de Hollanda na cartilha contendo as metas do plano.
De acordo com a ministra, virá do Orçamento da União, das emendas parlamentares e dos recursos destinados ao Fundo Nacional de Cultura o montante necessário para executar ações como o mapeamento das expressões culturais de todo o território nacional e das atividades econômicas associadas à chamada economia criativa; a concessão de benefício financeiro às pessoas reconhecidas como mestres da cultura popular e detentores de saberes tradicionais; inserção da disciplina arte no ensino básico de escolas públicas e a formação continuada de 20 mil professores; fomento à produção cinematográfica, dobrando o número de filmes produzidos em 2010, de forma a alcançar 150 novos longa-metragens em 2020; e chegar a 15 mil pontos de cultura em funcionamento ao fim dos oito anos, entre outras metas.
“Temos o Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais. Com ele, será possível aferir se alguma meta está saindo do possível e, aí, vamos ter que nos adequar. Vamos ter que estar sempre nos revendo”, disse a ministra. Entre as metas do PNC também está o aumento real dos recursos públicos federais destinados à cultura.
O secretário de Políticas Culturais, Sergio Mamberti, reforçou a necessidade de mais recursos para a pasta e defendeu que o estabelecimento das 53 metas são um importante passo para viabilizar futuras negociações.
“O Plano Nacional de Cultura vai requerer recursos proporcionais ao desafio que as metas discutidas com a sociedade propõe. Com as metas e com a instalação do Sistema Nacional de Informações e Indicadores de Cultura a partir de 2012, teremos números, indicadores e informações que nos permitirão fazer reivindicações muito mais objetivas ao ministério do Planejamento e ao governo”, disse o secretário.
Presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, a deputada Fátima Bezerra (PT-RN) considera realistas as 53 metas. “Penso que as metas são realistas. No entanto, a questão do financiamento é crucial, senão o plano, que é muito bom, pode se tornar uma bela carta de intenção”, disse Fátima, autora de uma proposta de emenda à Constituição, em discussão no Congresso, pela qual a União destinará 2% de seu orçamento anual à cultura, enquanto estados e municípios teriam de investir, respectivamente, 1,5% e 1%. “Precisamos ter a vinculação constitucional para a cultura como já há na educação.”(EBC)

quinta-feira, dezembro 15, 2011

Privataria Tucana é destaque na Folha de São Paulo!

Até que enfim a mídia partidária publicou alguma coisa sobre a vergonhosa roubalheira dos tucanos durante a privataria no governo FHC. Será que vão dar espaço ao resenhista literário tecer a
lgumas considerações sobre o livro?
O estrondoso silêncio da mídia
O livro de Amaury Ribeiro Jr, a Privataria Tucana, édestaque na Folha. Não no jornal, onde não merece nem uma linha, é claro.  Mas na Livraria da Folha, onde apenas três dias depois de lançado já é o mais vendido, superando o livro de Eike Batista, que contou com ampla cobertura, inclusive com chamadas no site do jornal.
Depois a Ombudsman da Folha fala que a blogosfera dá olé na grande mídia.  Pudera, foi ela que criou este sucesso clandestino.
Talvez os editores de jornais, revistas, rádios e televisões não tenham se dado conta de que a Sibéria do esquecimento, como uma vez Leonel Brizola definiu o banimento dos meios de comunicação das pessoas e dos temas que desagradavam Roberto Marinho, esquentou muito depois do surgirem.

Chegou a hora do Trem de Alta Velocidade!

Por Carlos Zarattini

Nas próximas semanas, a Câmara dos Deputados deverá votar a Medida Provisória 511, que dispõe recursos do Tesouro Nacional para o BNDES financiar o Trem de Alta Velocidade (TAV) ligando Rio de Janeiro – São Paulo – Campinas. Evidentemente, é uma grande obra que traz muitas polêmicas ao debate.
Em primeiro lugar, é fundamental realçar a importância da ligação ferroviária entre essas três cidades e as localidades intermediárias. É o principal eixo de transporte da chamada macro-metrópole do Sudeste brasileiro. Uma região já congestionada e que não pode continuar a ser atendida apenas por estradas (que já estão no limite da capacidade) ou por ligações aéreas (também já no seu limite). É necessária uma ligação de alta capacidade e de qualidade. E qualidade neste caso não significa apenas conforto, mas principalmente velocidade.
Em todos os países do mundo onde foi implantado, o TAV significou um novo padrão de transporte. E nas ligações de até 500 km substituiu, de forma satisfatória, o transporte aéreo e rodoviário, com conforto, rapidez, segurança e menor impacto ao meio ambiente.
E essas características são fundamentais para que possamos reintroduzir o transporte ferroviário de passageiros no Brasil. Desaparecido depois da descuidada privatização do setor nos anos 90, foi sempre visto como sinônimo de ineficiência e morosidade. E esse é o segundo motivo pelo qual defendemos o TAV: o concessionário deverá transferir para a ETAV (uma empresa pública) a tecnologia do sistema, de forma que as empresas nacionais irão absorvê-la e poderemos, então, ampliar as linhas de alta velocidade. Será uma verdadeira revolução tecnológica na indústria nacional do setor ferroviário. O principal questionamento a esta obra está na opção de investimento público. “Por que não investir R$ 34 bilhões nos metrôs das grandes cidades brasileiras?” Respondeu muito bem o ex-ministro dos Transportes Paulo Sergio Passos: não se trata de investimento público, o TAV será uma concessão em que os investidores deverão colocar capital próprio e o BNDES entrará com o financiamento de parte do investimento.
Ou seja, o empréstimo deverá ser pago pelos concessionários. A MP 511 dá garantias ao BNDES para que possa financiar o TAV e , dependendo do fluxo de caixa do banco, não necessariamente haverá transferência de recursos do Tesouro, muito menos neste ano de 2011. A obra só deverá se iniciar de fato em 2012. Quanto aos investimentos em metrôs, geralmente obras estaduais, não conflitam com o TAV, pois dependem mais da capacidade de financiamento dos estados, limitada pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Outros questionamentos remetem à demanda. Alguns analistas alegam que a demanda prevista será insuficiente para o equilíbrio da concessão. Ora, temos assistido a uma violenta expansão do número de viagens por todos os modos de transporte. Entre o primeiro semestre de 2010 e o mesmo período de 2009 houve um aumento de 22,5% no número de passageiros nos aeroportos brasileiros. Sem dúvida, a demanda São Paulo – Rio não deve ter crescido muito diferente desse índice.
Outra questão diz respeito às incertezas quanto ao custo da obra. Os chamados riscos da construção. É outro equívoco. O edital permite que o concessionário tenha a liberdade de redefinir o traçado previsto no estudo do governo federal, reduzindo seus custos. E é exatamente aí que os possíveis concorrentes vêm concentrando seus esforços: elaboração de traçados com menos túneis e viadutos do que o previsto originalmente.
Atrasar essa decisão pode nos levar a enterrar por décadas um projeto fundamental para a modernização do transporte em nosso País. Relembrem o que foi a discussão sobre a construção de Brasília e sobre a implantação do metrô na cidade de São Paulo. São decisões corajosas que constroem uma nação.
Carlos Zarattini é deputado federal pelo PT de São Paulo. Contato: dep.carloszarattini@camara.gov.br

PT subscreve carta compromisso do Programa Cidades Sustentáveis



CEN aprovou resolução na terça-feira (13) em apoio ao programa promovido pelo Instituto Ethos, Rede Nossa São Paulo e Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis.

Resolução da CEN sobre adesão ao Programa Cidades Sustentáveis
Nós do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores, assumimos o compromisso de mobilizar os(as) candidatos(as) a prefeito(a) para assinarem a Carta Compromisso abaixo e adotarem o Programa Cidades Sustentáveis; e os(as) candidatos à vereadores(as), caso eleitos, a adotarem a Plataforma Cidades Sustentaveis, como guia de sua ação parlamentar.
CARTA COMPROMISSO
1. Assumo o compromisso com a Plataforma Cidade Sustentáveis.
2. Concordo em produzir um documento de Diagnóstico da Situação Atual que contenha, no mínimo, os indicadores básicos da Plataforma Cidades Sustentáveis e que sirva de referência para o estabelecimento de um Plano de Metas, contemplando os 12 eixos da Plataforma, para os quatro anos da gestão. O Diagnóstico e o Plano de Metas serão apresentados em até 90 dias após a data da nossa posse. Uma revisão do Plano de Metas poderá ser feita no final do primeiro ano da gestão e deverá ser acompanhada de notas explicativas.
3. Concordo em atualizar e divulgar, no mínimo, os indicadores básicos da Plataforma no final de cada ano da gestão.
4. Concordo em publicar e divulgar um relatório de prestação de contas que contenha, no mínimo, os indicadores básicos da Plataforma e um primeiro balanço do Plano de Metas em andamento. As informações serão apresentadas em Audiência Pública, no final do segundo ano da gestão.
5. Concordo em publicar e divulgar, no mínimo, os indicadores básicos da Plataforma e o balanço do Plano de Metas da gestão, assim como apresentá-los em Audiência Pública, em até cinco meses antes do final do mandato.
São Paulo, 13 de dezembro de 2011
Comissão Executiva Nacional do PT

Acesso a remédios gratuitos cresce 264% de janeiro a novembro e beneficia quase 7 milhões

O Programa Saúde Não Tem Preço, lançado em fevereiro pelo governo, está beneficiando cada vez mais brasileiros e ampliando o acesso ao tratamento de diabetes e hipertensão no Sistema Único de Saúde (SUS).

O número de usuários da ação, que oferece 11 medicamentos, aumentou 264% nas mais de 20 mil empresas credenciadas distribuídas pelo País.
“Os números mostram que o brasileiro está mais e melhor assistido para o tratamento dessas doenças prevalentes na população, e diretamente relacionadas aos novos hábitos de vida do brasileiro”, observa o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
A região Norte apresentou maior crescimento no número de beneficiados em relação ao restante do País, desde janeiro: 882%, passando de 7.713 para 75.704. O percentual foi estimulado principalmente pelo estado de Roraima que teve 15.400 % de aumento.
Destaque também para a região Centro-Oeste, onde o número de beneficiados cresceu 738% desde o início do ano, passando de 23.299 para 195.151 no mesmo período. No Nordeste, o programa apresentou 483% de crescimento. Já nas regiões Sul e Sudeste o crescimento foi, respectivamente, de 327% e 203%.
“O acesso à saúde está cada vez melhor distribuído pelo País, sem prejuízo de qualquer região. O significativo crescimento do Saúde Não Tem Preço na região Norte e Centro-Oeste mostra que a assistência farmacêutica está se ampliando de maneira equilibrada no Brasil, chegando a todos os brasileiros”, afirma o ministro Padilha.
A hipertensão arterial atinge 23,3% da população adulta brasileira de acordo com o estudo Vigilância de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) 2010, que considera o diagnóstico médico referido pelo entrevistado. Ainda pelo Vigitel, a diabetes atinge 6,3% da população adulta, sendo maior em mulheres.
Além dos medicamentos gratuitos para diabetes e hipertensão, o programa oferece outros 14 produtos com 90% de desconto, para o tratamento de asma, incontinência, osteoporose, rinite, colesterol, doença de Parkinson, glaucoma e os anticoncepcionais. O número de pessoas atendidas pelo programa cresceu 201% de janeiro a novembro, saltando de 1,2 milhões para 3,8 milhões.

terça-feira, dezembro 13, 2011

Vamos lotar a sessão que vai debater o projeto da Macrozona 5

Nesta segunda, 12/12, os moradores do regiào do Ouro Verde e Campo Grande participaram ativamente da sessão na Câmara dos Vereadores para exigir a aprovação do projeto Macrozona 5.
Foi uma forte pressão popluar para que os vereadores colocasem em discussão o projeto que vai beneficiar os moradores das regiões do Campo Grande e Ouro Verde.
Como o projeto não pode ser votado em regime de urgência, foi marcada para a próxima quarta-feira (14/12) uma sessão extraordinária para debater o projeto.
A decisão foi tomada com o plenário lotado com mais de 500 manifestantes reivindicando agilidade no processo.
O projeto passará por uma primeira discussão, depois o Legislativo deverá realizar audiência pública antes da votação definitiva da proposta que já foi amplamente discutidas pela população em reuniões realizadas nos bairros.

Os bairros da região do Ouro Verde e Campo Grande foram criados em áreas rurais, sem o devido zoneamento, as construções na região não estão legalizadas, inclusive instalações industriais.

Na próxima quarta-feira, 14/12, os moradores da região do Ouro Verde e Campo Grande prometem lotar a Câmara de Vereadorespara exigir a votação do projeto da Macrozona 5.

quinta-feira, dezembro 08, 2011

Presidenta Dilma lança campanha nacional de combate ao crack

Na cerimônia de lançamento do programa Crack, é possível vencer, a presidenta afirmou que o governo federal, em parceria com estados e municípios, vai combater o crack “sem vacilação”. Segundo ela, um país que provou que é possível crescer e distribui renda e que tirou 40 milhões de pessoas da pobreza, também terá uma “política sistemática, ampla, moderna, corajosa e criativa de enfrentamento das drogas”
“Esses três verbos utilizados aqui, prevenir, cuidar e reprimir, refletem a conjugação correta do que nós pretendemos fazer através desse programa. Vida sim, drogas não. É essa a síntese desse programa. Sem sombra de dúvida, não há ainda, pelo menos na história recente da humanidade, um processo de grande sucesso, de sucesso absoluto, definitivo sobre as drogas. O que estamos fazendo aqui hoje é mais um pacto sobre um programa, sobre a atuação conjunta.”
Aos pais dos dependentes químicos, Dilma Rousseff disse que o governo fará o que estiver ao seu alcance pela recuperação dos seus filhos.
“Temos de fazer da dor deles a nossa dor e a alegria deles com a recuperação de seus filhos seja a nossa alegria. Nós sabemos que lutar, enfrentar, agir, capacitar, esclarecer, tudo isso é fundamental, mas também termos de ter sempre fé e esperança na recuperação de cada um que está nessa situação.”
Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, dados sobre a dependência química no Brasil revelam que o país vive hoje uma epidemia do crack.
“Estamos sim diante de uma epidemia. De 2003 a 2011, aumentou por dez vezes o número de atendimentos na rede de saúde de situações de dependência química no país. Temos que assumir essa dimensão do desafio, não só em relação ao crack, mas à dependência química. O crack se tornou uma grande ferida social pela capacidade de desestruturar as famílias e temos que encarar esse desafio.”
Fonte: Blog do Planalto

Tarifa Social na Energia Elétrica é uma conquista garantida pelo PT

Finalmente Prefeitura de São Paulo e Eletropaulo vão fazer cadastro para a Tarifa Social. Por ser uma política implantada pelo Governo Federal, a prefeitura de São Paulo não estava garantindo esse direito aos consumidores de baixa renda, com consumo maior que 40 quilowatts/hora (kWh) e menor que 65 kWh.

quarta-feira, dezembro 07, 2011

Comunidade debate o projeto da Macrozona 5

Realizamos no dia 6 de dezembro,m no Jardim São Cristovão, o debate sobre o projeto da macrozona 5, que necessita de regularização urgente, pois a população dessa região foi historicamente abandonada pelo poder público.
Muitas familias que vivem na região ainda estão sem o registro dos seus imóveis e, para que isso aconteça, a Câmara Municipal de Campinas deverá votar a aprovação do projeto.
Há ocupações, bairros e vilas que surgiram em áreas rurais como se fossem urbanas, totalmente ilegais, e com o plano logal de gestão da região, a Macrozona 5 vai permitir a legalidade.
A participação popular nos debates públicos deu respaldo às definições do Plano Local da Macrozona 5. Agora precisa ser transformado em lei para garantir os direritos dos moradores.

Uma das reivindicações dos moradores para a região é a garantia de que o terceiro plo de alta tecnologia, o Ciatec 3, será implantod em uma grande gleba da Agropecuária Acácias, que pertenceu ao Banco Safra, entre os bairros Florence e Rossim.

segunda-feira, dezembro 05, 2011

Plenária do Mandato do Dep. Estadual Gerson Bittencourt

No último sábado encontrei muitos companheiros na plenária do mandato do Deputado Estadual Gerson Bittencourt, realizada no Sindicato do Petroleiros em Campinas. 
Também foram gravados vídeos com depoimentos e mensagens para o final do ano. O Jacaré também gravou uma mensagem. Os vídeos estão sendo divulgados no site do deputado e nas redes sociais.
Participaram do evento prefeitos, secretários de governo, vereadores e lideranças petistas de Campinas e da região que conheceram as ações do primeiro ano do mandato do deputado.
Após a plenária houve uma alegre confraternização.

quarta-feira, setembro 07, 2011

Sandra cumpre um importante papel internamente no PT, para apoio ao Governo Demetrio Vilagra

Foram dias cansativos neste mês de agosto com a cassação do prefeito Dr. Helio, o companheiro Demetrio Vilagra tomou posse como prefeito.
 Sandra acompanhou todos os passos, atenta aos passos internamente no partido também a todos os fatos políticos externos que vinham ocorrendo simultaneamente  no decorrer dos dias.
A última ação,entre outras, que deu unidade partidária, consenso da militância foi a resolução, onde construir um conselho de desenvolvimento econômico social com as diversas forças da cidade. Este passo prevaleceu o consenso e a importância de se fortalecer o partido.
A decisão foi amplamente comentada e elogiada entre petistas campineiros e fora da cidade.

OPINIÃO : Chegou a hora do Trem de Alta Velocidade

Por Carlos Zarattini

Nas próximas semanas, a Câmara dos Deputados deverá votar a Medida Provisória 511, que dispõe recursos do Tesouro Nacional para o BNDES financiar o Trem de Alta Velocidade (TAV) ligando Rio de Janeiro – São Paulo – Campinas. Evidentemente, é uma grande obra que traz muitas polêmicas ao debate.
Em primeiro lugar, é fundamental realçar a importância da ligação ferroviária entre essas três cidades e as localidades intermediárias. É o principal eixo de transporte da chamada macro-metrópole do Sudeste brasileiro. Uma região já congestionada e que não pode continuar a ser atendida apenas por estradas (que já estão no limite da capacidade) ou por ligações aéreas (também já no seu limite). É necessária uma ligação de alta capacidade e de qualidade. E qualidade neste caso não significa apenas conforto, mas principalmente velocidade.
Em todos os países do mundo onde foi implantado, o TAV significou um novo padrão de transporte. E nas ligações de até 500 km substituiu, de forma satisfatória, o transporte aéreo e rodoviário, com conforto, rapidez, segurança e menor impacto ao meio ambiente.
E essas características são fundamentais para que possamos reintroduzir o transporte ferroviário de passageiros no Brasil. Desaparecido depois da descuidada privatização do setor nos anos 90, foi sempre visto como sinônimo de ineficiência e morosidade. E esse é o segundo motivo pelo qual defendemos o TAV: o concessionário deverá transferir para a ETAV (uma empresa pública) a tecnologia do sistema, de forma que as empresas nacionais irão absorvê-la e poderemos, então, ampliar as linhas de alta velocidade. Será uma verdadeira revolução tecnológica na indústria nacional do setor ferroviário. O principal questionamento a esta obra está na opção de investimento público. “Por que não investir R$ 34 bilhões nos metrôs das grandes cidades brasileiras?” Respondeu muito bem o ex-ministro dos Transportes Paulo Sergio Passos: não se trata de investimento público, o TAV será uma concessão em que os investidores deverão colocar capital próprio e o BNDES entrará com o financiamento de parte do investimento.
Ou seja, o empréstimo deverá ser pago pelos concessionários. A MP 511 dá garantias ao BNDES para que possa financiar o TAV e , dependendo do fluxo de caixa do banco, não necessariamente haverá transferência de recursos do Tesouro, muito menos neste ano de 2011. A obra só deverá se iniciar de fato em 2012. Quanto aos investimentos em metrôs, geralmente obras estaduais, não conflitam com o TAV, pois dependem mais da capacidade de financiamento dos estados, limitada pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Outros questionamentos remetem à demanda. Alguns analistas alegam que a demanda prevista será insuficiente para o equilíbrio da concessão. Ora, temos assistido a uma violenta expansão do número de viagens por todos os modos de transporte. Entre o primeiro semestre de 2010 e o mesmo período de 2009 houve um aumento de 22,5% no número de passageiros nos aeroportos brasileiros. Sem dúvida, a demanda São Paulo – Rio não deve ter crescido muito diferente desse índice.
Outra questão diz respeito às incertezas quanto ao custo da obra. Os chamados riscos da construção. É outro equívoco. O edital permite que o concessionário tenha a liberdade de redefinir o traçado previsto no estudo do governo federal, reduzindo seus custos. E é exatamente aí que os possíveis concorrentes vêm concentrando seus esforços: elaboração de traçados com menos túneis e viadutos do que o previsto originalmente.
Atrasar essa decisão pode nos levar a enterrar por décadas um projeto fundamental para a modernização do transporte em nosso País. Relembrem o que foi a discussão sobre a construção de Brasília e sobre a implantação do metrô na cidade de São Paulo. São decisões corajosas que constroem uma nação.
Carlos Zarattini é deputado federal pelo PT de São Paulo.

segunda-feira, agosto 29, 2011

Resolução do Encontro Municipal do PT Campinas

1. A cidade de Campinas vive uma crise política profunda, com conseqüências jurídicas, políticas e institucionais ainda imprevisíveis: em menos de uma semana, um prefeito foi cassado, outro prefeito foi afastado e em seguida foi reconduzido por força de uma liminar judicial.
2. Esta crise deve ser vista no contexto nacional e estadual: derrotado em sucessivas eleições nacionais e tendo perdido a ampla maioria de que dispunha até mesmo no estado de São Paulo, o PSDB desencadeou uma operação para vencer as eleições municipais de 2012 nas principais cidades do estado de São Paulo, entre elas Campinas.
3. O PSDB, e seus aliados na justiça e na mídia, farão de tudo para vencer as eleições de 2012 em Campinas. Sabem da força eleitoral do PT (30% de apoio nas pesquisas) e da influência do governo Dilma. Por isto, apostaram numa tática de antecipar a disputa eleitoral e tentam desmoralizar o PT, através do ataque aos malfeitos do governo do ex-prefeito Hélio.
4. O principal e mais equivocado destes malfeitos foi a adoção de políticas conservadoras, como o Tolerância Zero e as privatizações. Como resultado disto, o governo perdeu apoios importantes na esquerda da cidade.
5. Ao conservadorismo político, se agregou o criminoso envolvimento da cúpula do governo, em atos de corrupção, que resultaram na decisão da Câmara Municipal de cassar o ex-prefeito Hélio. O Diretório Municipal do PT orientou sua bancada de vereadores a votar pela cassação, de forma correta.
6. Cassado Hélio, tomou posse o vice-prefeito eleito Demétrio, a quem manifestamos nossa solidariedade e apoio, especialmente neste momento tão difícil de transição, em que temos três objetivos fundamentais: estabilizar o quadro político, implementar um programa de governo e criar as condições para a vitória do PT em 2012. Objetivos que só serão alcançados se contarmos, além da unidade partidária local, com a presença e apoio das direções estadual e nacional do PT.
7. O prefeito Demétrio ainda não havia sido empossado e o PSDB, bem como seus aliados, já discutiam o que fazer, entre duas opções: sabotar o governo Demétrio desde agora até 2012; ou tentar cassar de saída o novo prefeito. O PSDB e seus aliados preferiram não correr nenhum risco: optaram por cassar e, além disso, optaram por afastar imediatamente o prefeito Demétrio.
8. O afastamento imediato de Demétrio foi um verdadeiro golpe de Estado e um atentado contra um preceito básico da Justiça: não se condena ninguém sem motivo, sem direito a defesa e sem julgamento adequado.
9. A decisão de afastar imediatamente Demétrio, aprovada pela maioria da Câmara, com exceção dos votos do PT e do PCdoB, revelou como está avançado o projeto do PSDB e seus aliados, de vencer as eleições municipais de 2012.
10. Revela, também, que o adversário principal do PSDB segue sendo o Partido dos Trabalhadores. E, efetivamente, o Partido dos Trabalhadores  deve fazer de tudo para que a cidade não seja governada pelo PSDB e seus aliados: queremos que a administração municipal esteja sintonizada com os rumos da gestão Dilma, não com os rumos do “apagão Alckmin”.
11. Para ganhar as eleições 2012, o primeiro passo é recuperar a confiança política dos próprios petistas. A decisão de votar pela cassação não apagou da militância petista a lembrança dos equívocos cometidos. Neste sentido, o PT faz uma autocrítica por não ter demarcado, com a ênfase necessária, com as políticas conservadoras adotadas pelo governo Hélio.
12. O segundo passo que nosso Partido deve dar é organizar a campanha eleitoral de 2012.  Neste sentido, o Encontro Municipal determina que o Diretório Municipal eleja, ainda no mês de agosto, um Grupo de Trabalho Eleitoral e uma Comissão de Programa de Governo; aprove um calendário para inscrição de candidaturas à Prefeitura e Câmara Municipal; para que iniciemos a pré-campanha em janeiro de 2012.
13. O terceiro passo que nosso Partido deve dar é lutar por Justiça e Democracia. Primeiro, garantir de maneira definitiva os efeitos da liminar que anulou a decisão da Câmara Municipal e garantiu o retorno de Demétrio à condição de prefeito. Segundo, organizar partidariamente a defesa de Demétrio, pois o que a Câmara Municipal pretendia com a Comissão Processante não é o julgamento de Demétrio, é o julgamento do Partido dos Trabalhadores. Terceiro, deixar claro para a cidade que, em caso de cassação, é obrigatória a convocação de eleições diretas.
14. Anulado o “golpe de Estado” dado pela Câmara Municipal, caberá ao prefeito Demétrio garantir o funcionamento da administração municipal e viabilizar a continuidade e a qualidade dos serviços públicos para a população, ameaçados por uma grave crise financeira e administrativa. . 
15. Cabe demonstrar, com medidas urgentes e práticas, que um governo Demétrio será distinto do anterior, programática e administrativamente, priorizando a transparência, a participação popular e defendendo a reversão das terceirizações. As medidas  prioritárias que adotaremos serão as seguintes:
a) ações de combate a corrupção, transparência nas licitações públicas e revisão dos procedimentos de aprovação de empreendimentos imobiliários, com participação da sociedade no acompanhamento de todos os procedimentos;
b) a ampla recomposição do secretariado, com a participação do PT, do PCdoB e dos setores democráticos da cidade dispostos ao desenvolvimento sustentável com inclusão social e distribuição de renda.
c) reavaliação dos cargos comissionados e recuperação dos princípios que nortearam o plano de carreira dos servidores, aprovado na gestão do PT;
d) diálogo com todos os setores da sociedade, em particular os movimentos sociais, os partidos políticos, as entidades representativas, os vereadores, os organismos de controle, o funcionalismo público, o movimento popular de Saúde, os movimentos de moradia;
 e) adoção da transparência e da participação popular em todas as áreas de governo. Autonomia dos conselhos municipais, fortalecimento dos conselhos setoriais e regionais existentes, fortalecimento imediato do Orçamento participativo;
f) construir um conselho de desenvolvimento econômico social com as diversas forças da cidade, nos moldes do desenvolvido nos governos do presidente Lula e da presidenta Dilma, convidando partidos da base e movimentos sociais;
 g) implementação de políticas democrático-populares, em particular nas áreas de educação, saúde, cultura, assistência social, segurança pública e meio ambiente, com a criação de um plano municipal de sustentabilidade ambiental e de um plano municipal de comunicação social;
h) diálogo com o governo estadual e com o governo federal, para enfrentar a grave crise financeira e administrativa da cidade;
i) orientar a bancada de vereadores do PT para que organize a base de apoio do governo Demétrio na Câmara.
16. O Encontro Municipal do PT realizou um debate franco sobre as diferentes opiniões e avaliações sobre o quadro municipal. É através do exercício da democracia que o PT afirma a unidade política necessária para enfrentar o novo período aberto com início da administração do prefeito Demétrio. A unidade passa pela condução conjunta da direção partidária e do governo por todos os setores do Partido, inclusive através de um Conselho Político que expressa o conjunto do Partido. Esperamos contar com toda a militância do PT Campinas, bem como a direção estadual e nacional do Partido, nesta nova batalha que acaba de começar. A unidade colocará o PT como protagonista neste novo cenário político municipal.
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