Para idealizador do projeto Tesourinha, Ivan Stringhi, debate entre profissionais do setor é fundamental para que todos entendam benefícios e alterações trazidas pelo registro profissional.
Há 20 anos, Ivan Stringhi idealizou o Projeto Tesourinha – iniciativa que já formou e encaminhou ao mercado de trabalho mais de 30 mil jovens e adultos de baixa renda. São cabeleireiros, manicures, depiladores e maquiadores que, desde o dia 18 de janeiro, têm seus direitos profissionais reconhecidos pela Lei 12.592/12.
A sanção da presidenta Dilma Rousseff representa o fim de umas das etapas desse amplo debate acerca da regulamentação profissionais no setor. “Essa luta vem de 45, 46 anos! E me tornei ativo nela para entender porque não acontecia [a regulamentação]”, relata Stringhi.
Vencida a barreira judicial, é hora de debater nas bases as mudanças efetivas da decisão. “A ‘clandestinidade’ dos profissionais da beleza já foi atribuída à vontade política, a barreiras do Ministério do Trabalho, mas a conclusão que cheguei foi a de existia desentendimento entre os próprios profissionais”, afirma.
Segundo Stringhi, apesar das idas constantes à Brasília, reuniões com deputados federais e senadores, por diversas vezes a iniciativa foi “engavetada”. Apenas em 2011 que o cenário mudou. “Além da ajuda do [Paulo] Paim (PT-RS), que foi fundamental, estive com o Vicentinho (PT-SP) e recebi orientações importantes até chegar ao Senado” – onde aliás, a pauta foi aprovada por unanimidade. "Só posso parabenizar a rapidez e a atenção da nossa presidenta à nossa causa", destaca.
Pesquisa
No dia 16 de fevereiro, Stringhi participa de uma reunião que vai definir os rumos de uma pesquisa que vai apontar as necessidades do setor de beleza e direcionar os debates acerca das mudanças após a regulamentação das profissões. “É um estudo concentrado, que vai sanar dúvidas, esclarecer pontos que ainda são questionados, mas o que posso dizer é que registro é registro, ilegal é ilegal. Isso não muda nada. As mudanças são muito mais psicológicas do que qualquer outra coisa, os efeitos reais disso só serão sentido em dez ou 15 anos, mas a população, de maneira geral, vai ser beneficiada com essa profissionalização, não tenho dúvidas”, explica.
Stringhi elenca alguns fatores importantes na sanção. O primeiro deles, é a valorização. “O estudante que se formar terá uma profissão regulamentada, é uma felicidade sem tamanho”. Além disso, a sanção evita que apenas pessoas com ensino médio concluído sejam reconhecidas como profissionais regulamentados – necessidades essa, que de acordo com o cabeleireiro, influenciava inclusive no púbico do Projeto Tesourinha, que não podia ser certificado sem o estudo completo.
A sanção da presidenta Dilma Rousseff representa o fim de umas das etapas desse amplo debate acerca da regulamentação profissionais no setor. “Essa luta vem de 45, 46 anos! E me tornei ativo nela para entender porque não acontecia [a regulamentação]”, relata Stringhi.
Vencida a barreira judicial, é hora de debater nas bases as mudanças efetivas da decisão. “A ‘clandestinidade’ dos profissionais da beleza já foi atribuída à vontade política, a barreiras do Ministério do Trabalho, mas a conclusão que cheguei foi a de existia desentendimento entre os próprios profissionais”, afirma.
Segundo Stringhi, apesar das idas constantes à Brasília, reuniões com deputados federais e senadores, por diversas vezes a iniciativa foi “engavetada”. Apenas em 2011 que o cenário mudou. “Além da ajuda do [Paulo] Paim (PT-RS), que foi fundamental, estive com o Vicentinho (PT-SP) e recebi orientações importantes até chegar ao Senado” – onde aliás, a pauta foi aprovada por unanimidade. "Só posso parabenizar a rapidez e a atenção da nossa presidenta à nossa causa", destaca.
Pesquisa
No dia 16 de fevereiro, Stringhi participa de uma reunião que vai definir os rumos de uma pesquisa que vai apontar as necessidades do setor de beleza e direcionar os debates acerca das mudanças após a regulamentação das profissões. “É um estudo concentrado, que vai sanar dúvidas, esclarecer pontos que ainda são questionados, mas o que posso dizer é que registro é registro, ilegal é ilegal. Isso não muda nada. As mudanças são muito mais psicológicas do que qualquer outra coisa, os efeitos reais disso só serão sentido em dez ou 15 anos, mas a população, de maneira geral, vai ser beneficiada com essa profissionalização, não tenho dúvidas”, explica.
Stringhi elenca alguns fatores importantes na sanção. O primeiro deles, é a valorização. “O estudante que se formar terá uma profissão regulamentada, é uma felicidade sem tamanho”. Além disso, a sanção evita que apenas pessoas com ensino médio concluído sejam reconhecidas como profissionais regulamentados – necessidades essa, que de acordo com o cabeleireiro, influenciava inclusive no púbico do Projeto Tesourinha, que não podia ser certificado sem o estudo completo.
Por Aline Nascimento - Portal Linha Direta
Segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
Segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
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